terça-feira, 30 de agosto de 2011

Para os Casais - 3



" Pensei que tudo seriam flores ..."

Quem disse que na vida a dois não tem momentos de alegria e tristeza? Assim como o sol e a chuva vem para todos, os problemas também. Pense…

Você já observou como um prédio em construção é lindo?! NÃO??? Ah… Aí está… Toda fundação no princípio é feia, mas pouco a pouco, conforme aquela obra vai evoluindo, o edifício vai tomando forma até alcançar o projeto desenhado pelos arquitetos e engenheiros.

Da mesma forma é com o casamento, é preciso criar as bases para levantar uma aliança forte. O problema está justamente na base escolhida. Infelizmente muitos casamentos são fundados em fantasias e expectativas falsas.

Não adianta ficar criando ilusões sobre a outra pessoa, somente com a convivência é que se vai aperfeiçoando o relacionamento a dois. Se a base está na comunhão com Deus, então tudo ficará mais fácil, pois usamos a fé, raciocinamos, nos colocamos no lugar do nosso parceiro (a) e entendemos que talvez se fóssemos nós, lidaríamos com a situação de outra maneira, ou talvez não! Olhamos com os olhos de Deus, com amor e não com críticas, afinal, quem aponta o dedo é o “acusador” e não nós!

Não quer dizer que com a base em Deus as lutas irão acabar, de forma alguma, mas conforme vamos descobrindo os gostos, manias, manhas do companheiro (a), vamos trabalhando a relação para uma adaptação harmoniosa. Até porque, não é só o meu marido que tem defeitos, às vezes o que parece natural para mim, para ele pode ser um defeito insuportável! Ou seja, eu também sou cheia de defeitos e falhas.

Quando eu disse que temos que pensar, é para entendermos que somos pessoas diferentes, com gostos diferentes, costumes diferentes, educação diferente, cultura diferente, mas que precisam encontrar um ponto de equilíbrio para poder se encaixar e se tornar um.

Desta forma, podemos dizer que o casamento é uma experiência de vida, onde os dois assumem o compromisso de crescerem juntos, mesmo em tempos difíceis.

Lembre-se:

“Toda rosa tem espinhos e nem por isso deixamos de aprecia-la ou desfrutar do seu perfume e beleza.”