quinta-feira, 1 de abril de 2010

38 Anos ...

Neste dia, há 38 anos, Ester e eu realizamos nosso segundo maior sonho: unificamos nossas vidas. Foi um ato de fé seguido de amor. Essa parceria física simbolizava a espiritual que havíamos tido há anos quando, pela mesma fé, dedicamos nossas vidas ao Senhor Jesus Cristo.
Lembro bem o sentimento dentro em mim. Ela tipificava a Igreja do Senhor. Tínhamos plena convicção que nossa lealdade mútua refletia a nossa com Deus. Se não era possível cultivar fé e amor com alguém visível, como seria com Alguém invisível?
Nossa união ia de vento em popa. Mas a chegada da Cris interrompeu a lua de mel. Fui jogado para escanteio. Seu encanto e beleza ocuparam meu lugar. E, então, entramos num período de adaptação. Não foi fácil. Mas com a chegada da Vivi, marcada pela dor e humilhação, nossa união ficou selada. Aprendemos muito a depender mais um do outro. Exatamente como acontece no relacionamento com Deus. As tribulações operam na prática da fé e do amor e estreitam a comunhão com Ele. Por isso Paulo diz: “…também nos gloriamos nas próprias tribulações.”(Romanos 5.3)

Hoje, depois de tantas lutas, humilhações, lágrimas e dores, podemos testemunhar para os que vêm atrás: não temos completado a carreira, mas temos, sim, combatido o bom combate e guardado a fé.
Até aqui nos ajudou o Senhor Deus de Abraão, de Isaque e de Israel.

Sejam abençoados os que creem!